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Quem sou eu?

    Sou uma jovem comunicadora de 22 anos, nascida em Bagé, Região da Campanha, interior do Rio Grande do Sul. Formada em Jornalismo pelo Centro Universitário da Campanha - Urcamp (2015- 2018).  Construí uma carreira comunitária reconhecida em minha cidade e arredores, por esses feitos recebi o Troféu Raça Negra da Pastoral Afro brasileira da Diocese de Bagé (2017), Troféu Orgulho Negro da Escola de Samba Aliança (2017) e certificado pelo dia da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha pela luta da mulher negra (2017).

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     Durante a graduação fui Eleita membro do D.A (diretório acadêmico) 2015- 2016; Participei da organização da Semana Acadêmica do Centro de Ciências Sociais da Urcamp 2016- 2017; Repórter e membro do CineJornal do Festival Internacional de Cinema da Fronteira 2015- 2017; Fiz parte do vídeo institucional para divulgação do Ensino Hibrino em 2017 e no último ano (2018) fui membro do núcleo de comunicação do Congrega Urcamp, maior evento científico e cultural das regiões da Campanha e da Fronteira Oeste  

       Entrei no mercado de trabalho através do programa Jovem Aprendiz do Senac-Bagé em 2015-2016, estudei seis meses o setor administrativo e trabalhei mais seis meses no crediário da ASM Lojas Reunidas. Já na faculdade através dos estágios trabalhei produzindo textos para internet, blogs e sites, com enfase em assessoria de imprensa e produção de conteúdo para redes sociais. Em 2016 criei e abasteci  a página do coletivo- Comunidade Black Sul onde recebi o prêmio de reconhecimento do poder legislativo de Bagé/RS (2017). Fiz estágio por 1 ano e 8 meses  no Núcleo de Comunicação Organizacional da Embrapa Pecuária Sul (2015 -2017), após também no setor agropecuário e em assessoria fiquei 1 ano e 4 meses na Emater/RS-Ascar Regional Bagé (2017- 2018); Trabalhei 3 meses com marketing na agência Atitude Arquitetura e Marketing (2018) e 4 meses como repórter na Rádio Clube FM (2018- 2019).

      Meu primeiro contato com a pesquisa científica foi em 2016 na II Mostra de Iniciação Científica do Centro de Ciências Sociais Aplicadas, onde estudei “ A representatividade da mulher negra no serviço público de Bagé/RS”, trabalho que obteve menção honrosa pela nota superior a nove.  Em 2017 pude apresentar meu primeiro trabalho internacional em Montevidéu, com o título “Para onde vão os meus: estudo dos ritos de passagem do batuque afro-gaúcho”, no ano seguinte fui ao XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul - Intercom em Cascavel/PR, e apresentei o artigo: “O Discurso como Instrumento da Violência Simbólica: Uma Análise sobre a Página “Reclame Aqui Bagé”, no mesmo ano expus o TCC- Trabalho de Conclusão de Curso sobre: “A invisibilidade Social como Instrumento do Racismo: Uma análise da Presença Negra nos Jornais de Bagé”.

 

 

   Em 2019, fui monitora e apresentei um pôster no IV Congresso de Pesquisadores/as Negros/as da Região Sul - IV COPENE SUL, em novembro apresentei um painel e ministrei uma oficina no primeiro Seminário da Cultura Afro-Brasileira promovido pelo Centro Universitário da Campanha- Urcamp, instituição que completei o ensino superior. Citei apenas alguns dos trabalhos que pude realizar durantes esses anos de atuação social, o que muito me orgulha e ao mesmo tempo impulsiona minha vontade de ser uma profissional cada vez mais capacitada. 

        Desta forma, não represento nada além de mim mesma, mas acabo falando por muitos que não tiveram o privilégio de estudar o que estudei e/ou trilhar os caminhos de minha trajetória, que foi deveras facilitada pelos meus pais, Jorge, que foi um músico regional muito respeitado pela comunidade negra e, Júlia, que foi a primeira mulher negra de minha família a fazer um curso superior e dedicou sua vida a docência. Percebendo o que tinha ao meu redor participei de todas as atividades que o ambiente acadêmico me possibilitou, atuei em muitas áreas e estudei sobretudo as relações étnico raciais e sua relação na mídia e internet.

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